07/07/2014

Quem é você, Alasca?

Depois de já ter lido e me apaixonado completamente por "A Culpa é das Estrelas", me vi pega de surpresa por outro romance de John Green. Engraçado, porque apenas depois de lê-lo descobri que "Quem é você, Alasca?" havia sido, na verdade, o primeiro romance do escritor, publicado em 2005. 


A sinopse é simples. Um garoto chamado Miles decide abandonar sua vida pacata e segura e se mudar para um internato em busca de "um Grande Talvez". Colecionador de últimas palavras, soube do "Grande Talvez" nas do poeta François Rabelais: "Eu vou à procura de um grande talvez". Ao chegar à escola de Culver Creek, Miles conhece seu colega de quarto, Chip "O Coronel" Martin, que o apresenta à Alasca (por quem se apaixona instantaneamente) e a outros dois amigos, Takumi e Lara.

Com suas novas companhias, Miles descobre um mundo completamente novo, que envolve travessuras, loucura e rebeldia. Mas ninguém se compara à Alasca. Atormentada por seu passado e envolvida em mistérios, a garota inteligente e sensual se mostra completamente instável, feliz e à mil em um momento, triste e chorosa no instante seguinte. E, assim como Miles, ela também procura por algo: a resposta à pergunta "Como sair deste labirinto?".

Assim que terminei o livro (um dia após começar) ainda fiquei um tempo meio perdida, olhando para aquelas últimas páginas, sem saber o que tinha me atingido. Vou simplesmente dizer: achei incrível. Mas não espere por uma nova versão de A Culpa é das Estrelas. Notei, em outros blogs, que muitas pessoas não gostaram do livro porque alegaram não sentir a mesma emoção que Hazel e Augustus provocaram. Apesar de escritas pelo mesmo autor, e apesar de isso por si só resultar em muitas semelhanças entre as obras, semelhanças importantes, as histórias também são muito diferentes. E cada uma especial à sua maneira.

Acho que o que teve mais impacto em mim foi como a história tratou de algo tão real, com personagens concretos, com todos os seus defeitos, qualidades, medos e fraquezas, de uma forma intrigante e angustiante até. Alasca Young foi um símbolo disso. No livro, John Green trabalhou com um tema presente constantemente em nossas vidas, algo que às vezes preferimos não lembrar estar ali. A incerteza. A imprevisibilidade. E, lá no fundo, a esperança. E não preciso nem falar do talento do autor com as palavras. Perdi a conta de em quantas frases tive vontade de parar de ler só para anotá-las.

 

Evitando o risco de falar demais, vou parar por aqui. Então, se você já leu o livro, comente dando sua opinião. Se você ainda não leu, leia e veja por si só (e não esqueça de contar o que achou)!



Beijos, e até a próxima postagem!


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